Entretanto, me pego em nostalgias com seus olhos e cabelos castanhos em contraste com sua pele clara, seu corpo delgado e seu sorriso... aquele sorriso, suave e misterioso que me levou à extrema insegurança e instiga, a um leve desespero até. Vejo minha racionalidade sucumbir perante a impulsividade e o desejo, maldita insensatez que me mata e me mata outra vez, não apenas de prazer. E assim retorno meus pensamentos àquela pele macia, às suas mãos e dedos, à sua voz inconfundível enquanto me torturava com breves mordiscadas por minhas costas e pescoço.
Naquele instante tudo parecia bom, o gosto me fazia vulgar, o tato nos fazia vulgar; até eu perceber que para ele, provavelmente, só o vulgar já iria bastar em nós.
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