terça-feira, 30 de novembro de 2010

Infância

E a mim ofereceram sem piedade o doce beijo da crueldade, tão implícito na mais crua falsidade da inocência e arrancaram-me a ingenuidade, assim como quase toda a minha segurança e felicidade. Perdi-me em meu eu mais intrínseco e num vislumbre vejo algo do que me tornei. Se não um diamante raro, um alento à jovens mentes fartas que, como eu, apenas almejam a liberdade.




Um comentário:

  1. interessante como buscamos a liberdade, maso que seria ela mesmo? qual é a liberdade que buscamos? impossível definir a liberdade em uma coisa única...a liberdade de cada um se difere de várias maneiras, aliás a liberdade que procuro hoje pode não ser a mesma amanhã ou então daqui a algumas horas ou, então posso buscar varios sentindos para a mesma liberdade...a verdade é que só você pode conseguir essa liberdade e ninguém mais...

    ResponderExcluir